domingo, 21 de junho de 2009

Um em um milhão


O famoso balé de Bolshoi é composto praticamente por russos, mas há um pé brasileiro ali no palco. Trata-se de Mariana Gomes, a baiana que acreditou no que queria, e hoje, ela é a única estrangeira que compõe todo o grupo de Bolshoi. Chegar lá não é fácil, assim como todos os "chegar lá", mas ela conseguiu. Como ela conseguiu esta proeza? É simples, é tão simples mas que chega a ser complicado, mas vamos lá! Quando pequena ela já havia decidido que queria ser bailarina e disse para mãe, porém, ela explicou que não era tão fácil assim. Então ela tentou facilitar o entendimento para a pequenina Mariana dando o exemplo de Ayrton Senna, dizendo que ele era um em um milhão, e que quantas pessoas não queriam ser iguais a ele? A arretada Mariana então disse: "então vou ser esse um em um milhão".

As chances de todos são iguais
Um em um milhão pode ser um Eistein,
um Dalai Lama, um Mandela, um Martin Luther King, um "Che" Guevara, um Barão de Mauá, um Gandhi, um Sócrates, um Senna...
O que difere o "um" em um milhão é o destino, assim acreditam os patéticos, quando na verdade é a determinação que muda o rumo de toda história.

-Marcos Paulo-

Um comentário:

M...A disse...

Nascemos, e já somos únicos, um em 6,8 bilhões. Mas verdade seja dita,não nos sentimos assim. Nos sentimos massificados, relevantes e insignificantes, mentalidade que em nós é inoculada nos primeiros anos de escola. Afinal, o que é ser 1 em 6,8 bilhões? Podemos ser mais um famigerado, mais um traficante, mais um corrupto, mais um médico na África, mais um presidente francês metido a Napoleão, mais um cubano revoltado, mais um hipócrita,mais um alienado.
O que então nos faz ser diferentes, nos faz querer ser únicos em meio a tantos? Como podemos nos sentir assim dotados do poder e capacidade de não ser mais um em um bilhão? Bom, acho que isso não depende de nós, mas de quem está ao nosso lado. Afinal, não queremos ser um em bilhões somente para nos exibir -há as exceções. Queremos ser únicos pra quem se importa conosco, para queles que,no fundo, não ligariam se somos tão singulares assim...
E essa é a motivação que nos torna especiais, algo além do palpável e do racional, algo que uns chamariam de loucura, mas costuma ser conhecido como amor, algo realmente único, algo mencionado por Lennon...