sábado, 27 de junho de 2009

Black or White


O que terá nas próximas linhas? Se você pensou em Michael Jackson, acertou. Caso não queira ler devido à overdose de informação, "beat it"! Na verdade não é bem do rei do pop que falarei, mas sim, aproveitarei esta ocasião. Michael Jackson, sem sombra de dúvidas, acima de tudo foi um ídolo para muitas pessoas, os 700 milhões de discos vendidos dispensam palavras. Elas ficaram fascinadas pelo estilo e pela música de Michael. Mas qual é a importância de um ídolo? Algumas das lamentáveis atitudes de Michael não teria deixado milhões de fãs desiludidos? Claro, mas ele permanecia como um ídolo. Uma pessoa enxerga no ídolo uma "força estranha" que a faz querer ser um alguém melhor. O ídolo, antes de tudo, tem idéias que ele acredita, e elas acabam contagiando as demais pessoas. As letras de Michael falavam muitas vezes de amor e mudança. Sim, "we are the world"! Idéias movem o mundo. Assim foi com John Lennon, Jimi Hendrix, Os Mutantes, Caetano, Raul Seixas, e mais uma galera supimpa. Porém, é melhor deixar claro que idéias são frutos de questionamentos. Então: "black or white"?

-Marcos Paulo-

domingo, 21 de junho de 2009

Um em um milhão


O famoso balé de Bolshoi é composto praticamente por russos, mas há um pé brasileiro ali no palco. Trata-se de Mariana Gomes, a baiana que acreditou no que queria, e hoje, ela é a única estrangeira que compõe todo o grupo de Bolshoi. Chegar lá não é fácil, assim como todos os "chegar lá", mas ela conseguiu. Como ela conseguiu esta proeza? É simples, é tão simples mas que chega a ser complicado, mas vamos lá! Quando pequena ela já havia decidido que queria ser bailarina e disse para mãe, porém, ela explicou que não era tão fácil assim. Então ela tentou facilitar o entendimento para a pequenina Mariana dando o exemplo de Ayrton Senna, dizendo que ele era um em um milhão, e que quantas pessoas não queriam ser iguais a ele? A arretada Mariana então disse: "então vou ser esse um em um milhão".

As chances de todos são iguais
Um em um milhão pode ser um Eistein,
um Dalai Lama, um Mandela, um Martin Luther King, um "Che" Guevara, um Barão de Mauá, um Gandhi, um Sócrates, um Senna...
O que difere o "um" em um milhão é o destino, assim acreditam os patéticos, quando na verdade é a determinação que muda o rumo de toda história.

-Marcos Paulo-

sábado, 20 de junho de 2009

Já dizia Lennon...


Que diferença faz se a noite não tem estrelas
Sem você tudo não passa de um tanto faz
O telefone toca e penso que é você

Um beijo de novela na tevê
Um filme sem cor passa pela minha cabeça

A saudade impede que eu te esqueça...

Pieguice não é muito o meu forte mas o povo gosta dessa coisa de "amor, I love you", então pensei: por que não postar algo mais meloso, algo mais romântico, quem sabe esses versos não podem ajudar algumas pessoas? Idéia até que é boa, vai dizer que não? Mas o importante de tudo é não acreditar nessa famigerada idéia de "metade da laranja", ou então "tampa da panela", enfim. Um cara muito supimpa um dia escreveu o seguinte:

"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo(...)Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém".

(John Lennon)

-Marcos Paulo-

sábado, 13 de junho de 2009

Previsão: tempo nublado


Dia cinzento, as nuvens escondendo o brilho do sol, é dia de sair por aí chutando latas e bolar grandes planos para ganhar dinheiro ou então para conquistar aquele alguém. Mão no bolso e aquela cara de cão desamparado para ver se tropeça em algum estilhaço de um sonho perdido. Sentir o vento gelado trazendo boas novas de lugar nenhum. Chupar drope de hortelã e ouvir o silêncio das ruas. Chegar em casa com a intenção voltada ao nada, deixar o tênis largado pelo corredor e se jogar em queda-livre na cama. Respirar fundo para depois ir até a cozinha e preparar um chocolate quente. Colocar uma música própria para dia nublado, quiçá um jazz, e por que não um rock'n'roll? Existe música própria para dia nublado? Deixa pra lá! Chorar por dentro pelo passado, fotografias e memórias. Olhar pela janela e se sentir em Londres, mesmo nunca ter pisado lá. Imaginar, criar asas e tentar chegar ao sol atrás das nuvens, mas a cera começa a derreter e você acaba caindo no duro chão da realidade. O relógio desperta e a previsão acertou, hoje é sol.

-Marcos Paulo-

sábado, 6 de junho de 2009

Chegar lá


Nesta última quinta-feira estava matando meu cérebro, isto é, assistindo televisão. Porém, como ela é uma caixinha de surpresa, quer dizer, com esse avanço ligeiro da tecnologia, hoje seria uma LCD de surpresa, uma propaganda sacudiu meus neurônios. A propaganda era simples, um repórter saía pelas ruas perguntando, principalmente à massa jovem, o seguinte: "o que é chegar lá"?
Logo me questionei: "o que é chegar lá"? Lá, aonde?
Tentei dar um passo gigantesco até o futuro para descobrir onde seria esse "lá", mas acho que nada está certo. Falando em nada está certo, lembrei-me de uma frase: "tem o certo, o errado, e tem todo o resto".
Enquanto não chego lá, escrevo bobagens, ou quem sabe até mesmo verdades inventadas.

E aquele garoto que iria mudar o mundo?

-Marcos Paulo-