sábado, 4 de agosto de 2007

Vidas Médias



Aquelas crianças que eram insistentes,
Consideradas chatas e persistentes,
Chamadas de incompreensíveis e arrogantes,
Faziam seus pais passarem momentos desconcertantes.

E eles achavam que com tapas e gritos,
Iriam consertar seus filhos esquisitos,
Os melhores eram os envergonhados,
Mesmo tão oprimidos e complexados.

Mal sabiam esses pais orgulhosos de si,
O quanto estavam errados em fazê-los desistir,
Eram crianças agitadas e incompreendidas,
Que não se conformavam com batalhas perdidas.

Os sonhos de infância que tão grandes eram,
Se tornaram tão medíocres que se desfizeram,
Queriam ser bailarinas ou bons jogadores,
Mas seus pais agora os fizeram perdedores.

Não era por maldade que tudo ficou assim,
Foi por medo que suas crias tivessem uma vida ruim,
Não incentivaram seus planos tão grandiosos,
E hoje apesar de serem adolescentes estudiosos ...

Estariam satisfeitos com vidas médias,
Sem grandes felicidades e emoções prévias.

- Bruno -

Um comentário:

Fátima Moser disse...

E isso... acontece :~

Uma vida média diz por si, é uma vida pela metade, que nunca vai se completar... E eu não quero isso para mim ;)

É... Lutar para prosseguir dói, mas dói mais quando se deixa a luta para trás.