domingo, 2 de dezembro de 2007

Sem título


Queria tanto poder ficar
Não querer dizer adeus
Ah!Mas esse Deus...
Gosta de nos contrariar

Vejo uma rosa no jardim
Ela não é rosa, mas sim branca...
Uma paz ela arranca
E a agonia tem o seu fim

O encontro é alegria
A despedida é azul
“Completamente blue”
Mas o sol ainda irradia

O meu fim não é um ponto final
O meu começo não tem título
Talvez isso seja ridículo
Mas isso não faz mal

A guerra é triste
A paz é feliz
“Estamos, meu bem, por um triz”
A vida ainda existe

Ver o sol nascer
Respirar um ar puro
Nem que seja em cima do muro
Quero ter um pingo de prazer

Um peixe não é nada
Mas um cardume muda a correnteza
“Eu vou ficar com certeza maluco beleza”
A Terra não pode ficar parada...

-Tico-

Um comentário:

Fátima Moser disse...

especialmente essas partes me chamaram a atenção:

"O meu fim não é um ponto final
O meu começo não tem título"
Longe de ser ridículo, é simples e natural, assim como: "A guerra é triste e
A paz é feliz" sem tirar nem pôr.



"Um peixe não é nada
Mas um cardume muda a correnteza"

Muito bem colocado, isso me lembrou do filme NEMO (e eu não estou debochando, aquela parte dos peixes nadando para baixo realmente me sensibilizou e refleti muito nisso)
O problema é: somos nós peixes isolados ou os tubarões que assustaram nosso cardume?

hm... quanta confusão!
desculpe, isso é um sinal que deveria parar de pensar por hoje e ir dormir hehehe... já não me acho mais :)
Mas isso já é normal...

:*