
Pode ser que eu viva uns 100 anos
Ou então posso pegar uma doença fatal
E por fim acabar sorrindo para morte
E a vida não passará de uma arma letal
Talvez o nada pode acabar com a vida
Ou será que a vida é que acaba com o nada?
Será um vazio com maçãs da bruxa?
A água do rio não fica parada
Todos somos uma máquina da rotina
Fazemos tudo aquilo repetidamente
Perdemos a essência do que realizamos
Por fim, não sabemos quem somos realmente...
Como ponteiros de um relógio
Vamos indo com destino já traçado
Começamos no zero e terminamos no zero
Esse tempo já está cansado
Mas apesar de tudo isso você ainda tem escolhas
Você pode querer ficar em um vazio
Ou quem sabe na imensidão do nada
Pode estar calor ou frio
Nascemos presos pelas cordas
Somos marionetes do teatro da sociedade
Somos manipulados de qualquer maneira
Mas daí é que vem a inconformidade
Se quiser seguir os padrões, tudo bem...
Você terá o prazer de ser igual
Mas se você pegar a contra-mão
Cuidado que você já está na mira de seu rival
“Ser ou não ser, eis a questão...”
-Tico-